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La m á q u i n a de E s t a d o castellana, en o t r a s palabras, f u e racionalizada y modernizada. Pero la nueva monarquía nunca c o n t r a p u s o esta m á q u i n a al c o n j u n t o de la clase aristocrática. Las altas posiciones militares y diplomáticas siempre q u e d a r o n reservadas p a r a los magnates, que conservaron sus grandes virreinatos y gobernadurías m i e n t r a s los nobles m e n o r e s llenaban los rangos de los corregidores. Los dominios reales u s u r p a d o s desde 1454 f u e r o n recobrados p o r la monarquía, p e r o los que se habían a p r o p i a d o antes de esa fecha —la mayoría— se d e j a r o n en m a n o s de la nobleza, a cuyas posesiones se añadieron nuevas tierras de Granada, m i e n t r a s se confirmaba la inamovilidad de la propiedad r u r a l m e d i a n t e el mayorazgo.

Con la c a p t u r a de Breda, Spínola forzó la r e t i r a d a de los holandeses. El c o n t r a a t a q u e sueco en Alemania, tras d e r r o t a r a los ejércitos de Austria y de la Liga, f u e deshecho en Nordlingen p o r los tercios españoles al m a n d o del Cardenal-Infante. Pero f u e r o n p r e c i s a m e n t e estas victorias las que forzaron finalm e n t e la e n t r a d a de Francia en las hostilidades, inclinando decisivamente la balanza militar contra España. La reacción de París ante Nordlingen, en 1634, f u e la declaración de guerra de Richelieu en 1635.

Y f u e p r e c i s a m e n t e este e s f u e r z o lo que h a b r í a de d e r r u m b a r la original e s t r u c t u r a del a b s o l u t i s m o español. El largo reinado del Rey Prudente, que cubrió casi toda la segunda m i t a d del siglo xvi, n o fue exactamente u n a serie u n i f o r m e de fracasos exteriores, a p e s a r del i n m e n s o gasto y de los severos contratiempos q u e s u f r i ó en la arena internacional. De hecho, su p a u t a básica no f u e diferente a la de Carlos V: éxito en el sur, d e r r o t a en el norte.